quarta-feira, 7 de julho de 2010

O Teatro Mágico

Não exatamente um álbuns melancólicos, mas uma boa trilha sonora de inverno. Direto do mundo mágico de Oz.. Osasco, O Teatro Mágico é a mais uma convicta miscigenação de poesia bem elaborada e música, além de obviamente, o Teatro. Fernando Anitelli, o criador do projeto, juntou em um único espetáculo atores, palhaços, cantores, malabaristas, músicos, poetas e tudo a mais que pudesse imaginar, afirma ele no site da banda. O Teatro Mágico é, também, um dos melhores exemplos de música livre, isto é: grátis. E a prova de que esconder os trabalhos da internet não vende mais cópias, transformando um inimigo chamado download num aliado chamado divulgação. Praticando um discurso pouco ortodoxo: "pirateiem nosso trabalho!". Anitelli, com sua modéstia musical, conquistou corações e opiniões do seu público.
Depois de sete anos a Trupe ja está lançando seu segundo DVD: "Segundo Ato" (que, por ter amado o primeiro, logo vai para minha prateleira) sem perder a filosofia da música livre. o DVD pode ser encontrado no site do grupo.

A fabulosa trilha do primeiro álbum, "Entrada para Raros" possui poesias delicadas, e trocadilhos apaixonates com em "Separô", que com os mesmos fonemas Anitelli diz: você parou e separou. Ou outros trocadilhos como "quero você inteira e minha metade de volta", em "A Pedra mais Alta". As letras amorosas de "Realejo" e "Pratododia" englobam a temática do álbum que paira em universo dos sonhos, onde tudo parece agradável. Existem também momentos realmente emocionantes como na faixa "O anjo mais Velho" com sua excepcional e bem arranjada melodia e a poesia saudosa em versos como "só enquanto eu respirar/Vou me lembrar de você" ou no verso "O teu afeto me afetou é fato" de "A fé Solúvel" ou ainda "O opostos se distraem/Os dispostos se atraem" de "Realejo", são daqueles tipos verso que entram na cabeça e não saem mais. Os pontos animados e bem instrumentados do disco estão em "Camarada D'água" e "Zaluzejo". No fim ouve-se "Tudo em uma Coisa Só" que é mais uma faixa comprovando o tema utópico da obra. Amém.

O "segundo Ato" trata, agora, de temas cotidianos relatando mazelas e dificuldades urbanas e sociais. De fato, um disco menos sentimental, porém vibrante. Um Álbum completamente diferente do primeiro, as faixas desta vez não nos levam à emoção, mas sim à razão. como em "Pena" que trechos pequenos nos mostram a crítica à arte vendida "Talento provado em papel moeda/Poesia metamorfoseada em cifrão". Nota-se, também, claramente a presença da crítica à sociedade em "Cidadão de Papelão" e "O Mérito e O Mosntro",uma paródia do título "O médico e o Monstro", livro de R. L. Stevenson, talvez por tratar-se de um caso de dupla personalidade já que a música trata sobre a pressão do trabalho sobre a vida do individuo. "Xanéu Nº 5", com participação do magnífico Zeca Baleiro, é tão viciante quanto o samba de "Eu não sou Chico mas Quero Tentar". "O Segundo Ato" apesar de ser mais líricamente quadrado, é melhor instrumentado, ou seja, percebe-se quantidade e volume maior de sons sem contar que esse disco vai do Samba ao Indie Rock passando por um enterlude de Chopin e um novo cenário psicodélico e 'aliterático' em "Insetos Interiores"

track lists e destaques:
Entrada Para Raros:
1. Sintaxe à Vontade
2. A Pedra Mais Alta
3. Ecoando Notas
4. Pratododia
5. Mais e Menos
6. 22-11
7. Separô
8. Ana e o Mar
9. Carinho de Mãe
10.De Ontem em Diante
11.Realejo
12.O Anjo Mais Velho
13.Sua Pressa e Sua Prece
14.Camarada D'água
15.Zazulejo
16.Uma Parte que não Tinha
17.A Fé Solúvel
18.tudo em uma Coisa Só
19.Amém


O Segundo Ato
1. Amadurecência
2. O Mérito e o Monstro
3. Cidadão de Papelão
4. Pena
5. Opus Erectus (Allegro ma nem tanto)
6. Sina Nossa
7. Si Atromiso
8. Criado-Mudo
9. Sonho de Uma Flauta
10. (!)
11. Eu Não Sou Chico Mas Quero Tentar
12. #@s!@
13. Alguma Coisa
14. Abaçaiado
15. Xanéu nº5
16. Os Insetos Interiores
17. A Primeira Semana
18. F. Chopin (Opus 64 C#m)
19. ...

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"Se lembrar de celebrar muito mais!"

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Nick Cave And The Bad Seeds - Boatman's Call (1997)


"The Boatman's Call é geralmente aclamado como um dos melhores álbuns de rock sobre separações, tendo supostamente sido inspirado no final do envolvimento de Cave com a encantadora P.J. Harvey - West Country Girl e Black Hair seriam sobre ela. Em sinal de respeito pela sua dor, os Bad Seeds parecem ficar em segundo plano, tecendo uma delicada trilha sonora. Não há grandes exibicionismos nas letras desse álbum, apenas um enorme sentimento de perda Cave articula exemplarmente. O mundo deste álbum é descrito numa linguagem frágil, sendo um lugar onde a esperança é escassa - "onde cada um ferra o próximo como puder", como lamenta Cave em Far From Me. Os títulos das músicas com People Ain't No Good dão uma boa ideia do estado em que se encontra o coração dilacerado de Cave e não é uma visão bonita. Na verdade, a dor do amor perdido é quase fundida com a derradeira separação, a morte em Brompton Oratory. São necessárias algumas audições compreender que Cave chora por alguém que morreu metafisicamente para ele, mas que também poderia ter morrido fisicamente, pois suas palavras sutis deixam espaço para as duas interpretações. É assim que soa o coração de um homem quando se quebra."
(Sath Jacobson, 2005, 1001 Albums You Must Hear Before You Die)

Track listing
1. Into My Arms
2. Lime-Tree Arbour
3. People Ain't No Good
4. Brompton Oratory
5. There Is A Kingdom
6. (Are You)The One That I've Been Waiting For?
7. Where Do We Go Now But Nowhere?
8. West Country Girl
9. Black Hair
10.Idiot Prayer
11.Far From Me
12.Green Eyes

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domingo, 4 de julho de 2010

Semana Melancólica


hoje é segunda feira e resolvi fazer um mês Melancólico em homenagem ao mês mais meloso do ano: julho. O auge do inverno está aí.. é só pegar seu cobertor, seu café e seu café-audivel, aqui mesmo: 8 álbuns em um mês.

sábado, 3 de julho de 2010

Moby - 18 (2002)


Eighteen (antes que alguém leia "dezoito") é o "upper" da música Ambiente em minha playlist. 18 é contornado por um clima relaxante e intensamente urbano. Já na introdução do álbum We Are All Made Of Stars tem-se uma sensação de conforto e alegria. Em seguida, Is This World ja começa a praticar o ambiente urbano noturno, basta imaginar-se passeando de carro numa avenida levemente vazia, luzes de postes, sinaleiras e outdoors luminosos. In My Heart mantém o ritmo. Another Woman possui forte tom noturno em questão à leveza que é expressada pelos pianos ao fundo e a percussão lounge, que domina todo o disco. Extreme Ways é mais um pico do extenso álbum de 1 hora e 10 minutos. A entonação forte e novamente urbana. Jam For The Ladies, elevada à velocidade contém muita emoção e scratches o que leva a memória do disco à uma rodovia interestadual sem perder o conforto do Loung Music de Moby. Sunday (The Day Before My Birthday) é apena um piano e uma voz suave que nos leva para uma viagem além do planeta terra, algo realmente espacial. The Rafters: um "hmmmmmm", acompanhado pelo inconfundível sintetizador (aqueles tipo The Doors) de Moby, essa música me faz pensar: esse tal de Moby sabe o que faz. Por fim, o último destaque de hoje: I'm Not Worried At All é um jazz clássico pela terceira vez extremamente urbano, daqueles jazz que faz todos lembrarem das luzes sobre a Estátua de Liberdade, ou da Times Square à noite na cidade onde nasceu Moby, esse fabuloso compositor e produtor nova-iorquino.

Track listing

1. We Are All Made of Stars (vocals by Moby)
2. In This World (featuring Jennifer Price)
3. In My Heart (featuring The Shining Light Gospel Choir)
4. Great Escape (featuring Azure Ray)
5. Signs of Love (vocals by Moby)
6. One of These Mornings (featuring Dianne McCaulley)
7. Another Woman
8. Fireworks
9. Extreme Ways (vocals by Moby)
10.Jam for the Ladies (featuring MC Lyte & Angie Stone)
11.Sunday (The Day Before My Birthday)
12.18
13.Sleep Alone (vocals by Moby)
14.At Least We Tried" (featuring Freedom Bremner)
15.Harbour (featuring Sinéad O'Connor)
16.Look Back In
17.The Rafters (featuring Shauna and Lorraine Phillips)
18.I'm Not Worried at All (featuring The Shining Light Gospel Choir)

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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Lemonheads - It's a Shame About Ray (1992)


It's a Shame About Ray é um trabalho bem feito em termos de conotação eclética. O embalado rítimo de guitarras tão doces quanto distorcidas transforma esse álbum numa obra da música pop. A mistura do Grunge do Nirvana e o folk rock conquistou os fãs. A abertura é feita por Rockin' Stroll, rock n' roll feliz e contagiante que já introduz o ouvinte no tipo de música tocada. O pop muito bem construído nas guitarras de Confetti fixa o interesse já introduzido por Rockin' Stroll com certeza é animador. Na terceira faixa, que leva o nome do álbum, você já está pensando: "meu deus, essa banda é muito boa", a melancolia aparece de forma mais destacada, assim como em My Drug Buddy. The Turnpike Down é uma tomada de violão incrivelmente atrativa aos ouvidos de qualquer pessoa, eu acho. A suavidade folk de Hannah & Gabi é clara, não se precisa conhecer muito de música para perceber a "cainha" de Contry Music ali. Assim como Mrs. Robinson, remake da dupla folk Simon & Garfunkel, acrescentada ao disco somente um ano depois, o que aumentou o interesse das pessoas de adquirirem uma cópia de It's a Shame About Ray e o que possibilitou que LemonHeads tocasse em quase todas as rádios do hemisfério norte.

Tracklist:
1. Rockin' Stroll
2. Confetti
3. it's a Shame About Ray
4. Runderless
5. My Drug Buddy
6. The Turnpike Down
7. Bit Part
8. Alison's Starting To Happen
9. Hannah & Gabi
10.Kitchen
11.Ceiling Fan in My Spoon
12.Frank Mills
13.Mrs. Robinson

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terça-feira, 1 de junho de 2010

blur - park life


Uma mistura frenética de Beach Boys com a esquisitice dos anos noventa formou esse álbums espetacular da primeira banda de Damon Albarn, mais conhecido pelo sucesso internacional de Gorillaz. Girls & Boys inicia o disco com o clima feliz dos anos 60, envolvendo elementos alegres, Tracy Jacks complementa o estilo. End Of a Century é um pouco mais lenta, e melancolizada por back vocals que me lembra um pouco de Red Hot Chili Peppers na mesma época: 1994. A faixa-título é muito alternativa e contemporânea. Badhead é uma canção em que se percebe a presença de Damon Albarn, ja que se nota muita semelhança com The Good, The Bad and The Queen e Gorillaz graças à intensa quantidade de elementos eletrônicos e suaves. O clima de circo do instrumental The Debt Collector nos faz para tudo e pensar: o que é isso? partindo daí as próximas faixas são igualmente suaves e psicodélicas como To The End, que mostra traços Roger Walters. Em trouble In The Message Centre, o rock n' roll reaparece, obviamente enfeitada com sintetizadores. enfim, aqui vai (mal escrito por culpa de uma inconveniente pressa) mais um disco super recomendado, principalmente para quem tem interesse em conhecer a música a fundo. esse disco realmente merece ser ouvido por todos.

(que coisa mal feita)
ps: isso estava nos racunhos e postei sem ler

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terça-feira, 11 de maio de 2010

Eels - Beautiful Freak


Um disco sem muitas surpresas, melancolia perfeita para esse início de inverno. Novocaine for the Soul abre alas com uma tendência anos 50 que logo entra no estilo da banda, que é um soft rock melódico e levemente animado que eu chamaria de dorminhoco. Susan's House é a segunda faixa, e começa com uma fala de radio em seguida entra seu riff de piano talvez conhecido por alguns, já que foi o principal single do álbum. Rags To Rags o som acaba modificado por uma distorção de guitarra, mesmo assim não deixando de lado a melancolia com a incrível capacidade de dominar qualquer tipo de ambiente rapidamente. Beautiful Freak romântica "You such a beautiful freak", vai levando a parte central da tracklist à sonolência. Assim como Not Ready Yet, agora incrementada com moog e uma guitarra mais autêntica. pulando para Flower, cantoriada por um coral Gregoriano e banjo...ZZzzZZzZzZZzzz..


1."Novocaine for the Soul" – 3:08
2."Susan's House" – 3:43
3."Rags to Rags" – 3:53
4."Beautiful Freak" – 3:34
5."Not Ready Yet" – 4:46
6."My Beloved Monster" – 2:13
7."Flower" – 3:38
8."Guest List" – 3:13
9."Mental" – 4:01
10."Spunky" – 3:11
11."Your Lucky Day in Hell" – 4:28
12."Manchild" – 4:05

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segunda-feira, 10 de maio de 2010

10 capas

bom, essa noite resolvi fazer um aseleção das 10 melhores capas de minha playlist com um breve comentário, sem muitas pesquisas:

1. em primeiro lugar vem Ventura, Los Hermanos. essa capa merece o primeiro lugar pelo simples fato de ser um a "capa secreta". compre o CD e descubra que a mancha preta é um navio na parte de trás do encarte. Download!


2. o segundo colocado é Californication, Red Hot Chili Peppers. Essa foi minha primeira capa favorita há uns 5 anos atrás. essa incrível ideia de inverter um céu vermelho ao por do sol pela água da piscina é realmente fascinante. Download!


3. em terceiro: a capa que me inspirou à esse tópico: Moby, com o álbum Play Download!


4. Aqui vai mais uma capa que me fazia pensar em criar uma lista de capas boas, Blur, Parklife. esse artwork parece que foi feito para ser feio, mas é uma peça de decoração da minha discografia


5. A quita posição é para Reservoir do Fanfarlo que tomou a mesma posição das 10 melhores capas de 2009 segundo um site britânico. A garota de máscara é a irmã mais nova de Jónsi Birgisson, vocalista de Sigur Rós. E ainda assim, mesmo com uma aparência violenta, o disco é muito suave e melancólico.


6. O sexto fica para Hail to the Thief de Radiohead. O mais impressionante é que ninguém imagina que esta imagem significa o mapa de ruas de Los Angeles, e as palavras estão nos lugares das quadras.


7. Talvez seja este a capa de álbum mais famoso do mundo. feito as pressas pelo designer da banda e o que mais agradou os integrantes, escolha de sucesso. Pink Floyd, e o número da perfeição para: The Dark Side of the Moon


8. Opá, esta é boa. Uma capa no qual todas as pessoas que já apresentei disseram: UAU! Muitos interpretam como um esfregão pulando um obstáculo. mas essa imagem é real, sim é real. Trata-se de uma espécie rara de cão da Hungria, o Komondor, e foi escolhida nos últimos minutos por Beck, que estava indeciso. Quem lhe mostrou foi sua namorada.


9. Abbey Road dos Beatles. Uma capa simples tirada expontâneamente logo após de desistirem de chamar o disco de Everest e por uma foto dos himalaias. Esta capa está aqui porque é prova de que a imperfeição ou, como muitas outras capas de sucesso, a pressa não é inimiga da perfeição.


10. Finalmente, Mutter de Rammstein. O álbum que o nome significa mãe, tem como arte um feto, a principio assustador, porém uma linda foto foi escolhida para este violento disco.


Enfim, há muitas outras lindas capas que gostaria de postar aqui, mas como prometi apenas 10, vou ficando por aqui. se pedirem eu posto: "as dez piores capas da história"

sábado, 6 de março de 2010

Oracular Spectacular


Um som lindo e limpo, sintetizado em leves gemidos, Oracular Spectacular é um dos melhores discos aqui postados. A melancolia e psicodelia reina da faixa um até dez. MGMT começou com esse álbum e já adquirindo a primeira posição no Billboard Top Heatseekers, 12º no UK Charts e 6º no Australia ARIA Charts. Suavemente sintetizada Time to Pretend abre o disco, dando conforto, até sono para o ouvinte. The Youth romantica e suave dá entrada à dançante Electric Feel, lembra um synthpop anos oitenta e o clipe é bem fotografado. Kids, fofinha como o nome, melancólica também descreve o efeito de uma criança numa familia, já o clipe é muito interessante, mostra suposta visão de uma criança em relação ao mundo, no final o video muda completamente de tema e passa a ser desenho animado do estilo "psichedelic trip". Pieces of What suga um pouco do clima anos 60 estilo Beatles e The Byrds, sem sons eletrônicos alcançando Of Moons, Birds & Monsters.

1.Time to Pretend
2.Weekend Wars
3.The Youth
4.Electric Feel
5.Kids
6.4th Dimensional Transition
7.Pieces of What
8.Of Moons, Birds & Monsters
9.The Handshake
10.Future Reflections

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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Flamingo


Três mulucos tocando rock de garagem, do estilo que dá porradas no cérebro e impede o corpo de ficar parado condicionado por três acorde, uns gritos e uma bateria bem percucionada. Essa é a ideia desse power trio de são paulo, que se juntaram em meados de 2000. Endoidar abre o disco, e essa música dá jus ao nome: nos deixa doido. Logo após vem As Moscas, a letra só diz uma coisa: "as moscas transam na seca-louças". Fool é um punk mais bem trabalhado, o tom psicodélico puxado do Led Zeppelin e Stooges é notório, assim como em Fííí e Revolta do Vizinho(com convidado especial Serginho Serra, do Ultraje a Rigor), que falam de drogas, o principal tema do punk de garagem e também desse maravilhoso álbum. Momento fecha o disco com uma climática instrumental.

Tracklist:

1.Endoidar
2.As Moscas
3.Fool
4.O Que É Bom Para Você
5.Fííí
6.Não Acredite
7.Lago Seco
8.Dr. Walker
9.Wasted'n Old
10.Sem Noção
11.Revolta do Vizinho
12.Momento

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Fun Trick Noisemaker


Apples in the Stereo é uma banda do Colorado que lançou essa estréia, Fun Trick Noisemaker é realmene um disco "barulhento", requentado com tendência Beatlerianas dos anos 60 Apples in the Stereo escrveu letras cativantes misturadas ao garage rocke neo-psicodelia.
Tidal Wave tem uma bateria inquieta e guitarras solantes, que cobrem o refrão feliz da música. High Tide os temas sonoros se invertem completamente, a guitarra distorcida se transforma num violão calmo e a bateria se mistura como fundo anos 60 da tracklist.
Em Winter Must Be Cold a nostalgia se volta ao estilo animadinho dos Beach Boys. o disco continua se intercalando até Pine Away, que calmamente finaliza o álbum.

tracklist com as melhores(links):

The Narrator – 0:35
Tidal Wave – 3:26
High Tide – 2:33
Green Machine – 2:50
Winter Must Be Cold – 3:16
She's Just Like Me / Taking Time – 4:36
Glowworm" – 3:02
Dots 1-2-3 – 2:31
Lucky Charm" – 3:26
Innerspace – 2:36
Show The World – 2:29
Love You Alice / D – 4:27
Pine Away – 4:07

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terça-feira, 12 de janeiro de 2010


Modest Mouse, uma banda formada em 1993 no subúrbio de Seattle, Washington (noroeste dos Estados Unidos). Misturando o Indie Rock com enfeites psicodélicos, Good News For People Who Love Bad News é um disco contagiante. se inicia com um suave pa pa pa de The World At Large. The View e Float on são com certeza as as faixas favoritas, bem animadas e estimulante, dizendo: We'll all float on ok, Nó vamos todos ficar de bem.
Ocean Breathes Salty - nostálgica - também é um dos destaques do cd: a guitarra sola independente e a bateria arranha o som. Já em The view, próximo do final, é uma canção sorridente, solada e enfeitada, o vocal as vezes lembra o Rap-funk-core do Red Hot Chili Peppers.

track list:
1."Horn Intro"
2."The World at Large"
3."Float On"
4."Ocean Breathes Salty"
5."Dig Your Grave"
6."Bury Me with It"
7."Dance Hall"
8."Bukowski"
9."This Devil's Workday"
10."The View"
11."Satin in a Coffin"
12."Interlude (Milo)"
13."Blame It on the Tetons"
14."Black Cadillacs"
15."One Chance"
16."The Good Times Are Killing Me"


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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010


O segundo álbum de Arcade Fire não é nada parecido com o seu debut (Funeral). Neon Bible continuou o som bagunçado de Funeral, conseguinte de que ficou tão decadente quanto Funeral, cujo nas gravações morreram duas pessoas da familia. Neon Bible é uma critica de luto ao mundo genocida que vivemos. Arcade Fire surgiu em 2003 em Montreal e os principais membros são de mesma familia: Win Butler, sua esposa Régine Chassagne e seu irmão mais novo Willian Butler e desde então criaram música independente na época rotulada de emo.
As composições de Neon Bible envolvem uma contra cultura forte, embora alguns momentos pareça Pink Floyd, a maior parte do disco é excepcionalmente alternativa. Como disse Robert Dimery no seu livro "1001 álbuns para se ouvir antes de morrer" (2006): "se música marqueteira é um veneno, este álbum é com certeza o antídoto"
O som inexplicável de Black Mirror, é marcante para o disco. Já a faixa título possui um tom melancólico porém mais que isso é vibrante, graças ao background feito de violino, que a torna macabra, foi lançado no Youtube um video chamado "Ao vivo no elevador" em que a banda se encontra dentro de um elevador performando esse hit. na música seguinte, Arcade Fire trocou guitarras distorcidas por um órgão de igreja.

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Wolfgang Amadeus Phoenix


Aproveitando em embalo do primeiro álbum verdadeiramente Indie, venho, agora, a mostrar um relase recente: Wolfgang Amadeus Phoenix, da banda francesa Phoenix. com o nome inspirado no fabuloso Wolfgang Amadeus Mozart, o disco contém outros elementos clássicos como a canção Lisztomania retirado de um termo da obra literária de Heinrich Heine que descreve a reação do público aos espetáculos de piano de Franz Liszt, em que as mulheres gritavam muito. O álbum ganhou destaque rápido na Europa, América do Norte, e Australia. O single - que foi lançado para download grátis na internet - 1901 foi tema do trailer "New York, I love You" e da propaganda do Cadillac SRX 2010.

Na primeira faixa, Lisztomania, é uma balada alegra, típico do Indie Rock, fala sobre a empolgação de um romance. 1901 é a segunda música, extremamente animada, com a bateria variável, e refrão emocionante, possui também número significativo de verbos no imperativo, muito comum no Indie Pop Rock. Fences se torna um Pop lento e confortável seguida por Love Like a Sunset que muda o caminho da playlist para um ambiental semi-psicodélico. Essa composição foge completamente do tema do álbum, provavelmente a faixa mais rejeitada para os fã privados ao animado Britpop. Lasso e Rome voltam para o clima sorridente da banda, cantarolado tão suavemente quanto uma canção de ninar. Girlfriend é temperada com um sintetizador que combinado com a voz de Thomas Mars pode até dar sono. Armistice, a última canção, é não apenas mais uma música que característica, mas sim um hit que tem o clima "fim de álbum".

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domingo, 3 de janeiro de 2010

Is This It


Considero este álbum o marco do início do Indie rock, Apesar dos Strokes serem nova-iorquinos, o som repecurtiu mais na Grã-Bretanha junto com com Franz Ferdinand, The Killers e outros. Estas bandas marcaram essa década com um rock feliz, suave e livre, proveniente das tendências Punks e Grunge do Rock de Garagem dos anos 80 e 90 que já estavam saturadas. Agora, o novo Pop Rock inglês tomou temas mais inocentes, com características simples em versos complexos, relatando casos de amor ou convivência em primeira e terceira pessoa, adicionando pontos sobre o cotidiano, como trabalho e rotina.
O "soft-rock" melódico de Is This It conquistou facilmente o público e os críticos. no mesmo ano do lançamento do disco a banda fez uma turnê mundial passando pela Europa, Japão, Nova Zelândia, Austrália e América do Norte. Alguns Críticos dizem que Is This It foi o momento de mudança da música. E é verdade, depois de Is This It as publicações "neo-punks" foram notórias e variada de várias formas, como o Art-rock de Modest Mouse e Arcade Fire, o Teen-music de McFly, e varias outras bandas influenciadas: The Killers, Arctic Monkeys, The Bravery, Interpol, The Kooks, Of Montreal, Phoenix, Ok Go...
O Indie rock, a partir de 2004 passou a dominar o mundo, e a cada mês surgiram bandas novas, em continentes diferentes. não é a toa que se tornou o gênero da década

Há muito o que se falar das canções. As guitarras durante toda a playlist é suave, Is This It, a primeira faixa, pega leve - poucas batidas por minuto - possui um riff lento e confortável. Seguida por The Modern Age (com o tema cotidiano expresso até no título), esse sim pode ser considerado a primeira canção Indie da história. Com guitarras e baterias que podem traduzir fielmente o espírito de liberdade, exceto por um detalhe característico dos Strokes: os solos. Violentos como os do Grunge dos anos noventa. Barely Legal, a quarta faixa, toma uma balada simples com refrão apaixonante. Someday, faixa 5, é a mais animada do CD, a bateria se escancara e domina a canção enquanto a guitarra acompanha cantarolando com Casablancas (o vocalista). Last Night! pra quer saber o que é Indie Rock ouvindo uma música, esta é a certa. Enquanto uma guitarra berra, a outra canta, assim como a bateria mantém o rítimo animado da melodia. Em Hard To Explain, a batida continua veloz, mas a tom fica mais melancólico. Take Or Leave It fecha o primeiro disco de Indie dizendo claramente: Pegue ou largue! apesar da canção falar de relacionamentos, como sempre, é irônico, porém a animação do som da liberdade continua...

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sábado, 2 de janeiro de 2010

Pablo Honey


Pablo Honey, um disco que não recebeu tantas atenções quando foi lançado, e até hoje é o álbum menos falado de Radiohead, prova disso está no fato da unica canção do disco performada nos shows ser "Creep", o single que fez mais sucesso na época.
O disco tem uma tendência muito divergida dos outros relases. Quem ouvir Kid A e Pablo Honey provavelmente dirá que são de bandas diferentes.
Apesar de ser a ovelha negra da banda, Pablo Honey é um disco bem apreveitável, isto é: para quem aprecia o estilo, a maioria das músicas são agradáveis.

O álbum começa com "You", um hit de baixa auto-estima acompanhado com guitarras distorcidas e riffs elétricos. Depois vem "Creep", a música que salvou Pablo Honey de uma suposta decadência, é mais depressiva de som e letra, no refrão Thom Yorke diz: "mas sou um verme, sou um estranho, que diabos eu estou fazendo aqui?". Em "How do You?" o grunge fica mais animado. A playlist continua com guitarras gritantes a partir de "Stop Whispering", que leva um tom agradável e gentil. "Ripcord" possui uma violência deliciosa, com um tema mais parecido com os seguintes lançamentos da banda: menos romântico e mais sensacionalista, criticando mundo e sociedade. Os "cabeças de rádio" também tomam temas em relação aos que não acreditavam no potencial da banda em "Vegetable" e "Prove Yourself".
Pablo Honey, enfim, é um disco que merece ser apreciado principalmente para fãs de Radiohead, que tem um começo de carreira meio atordoado, e também pela sua contradição com o psicodélico posterior, que dá o gostinho de mel de Pablo Honey.

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