sábado, 2 de janeiro de 2010

Pablo Honey


Pablo Honey, um disco que não recebeu tantas atenções quando foi lançado, e até hoje é o álbum menos falado de Radiohead, prova disso está no fato da unica canção do disco performada nos shows ser "Creep", o single que fez mais sucesso na época.
O disco tem uma tendência muito divergida dos outros relases. Quem ouvir Kid A e Pablo Honey provavelmente dirá que são de bandas diferentes.
Apesar de ser a ovelha negra da banda, Pablo Honey é um disco bem apreveitável, isto é: para quem aprecia o estilo, a maioria das músicas são agradáveis.

O álbum começa com "You", um hit de baixa auto-estima acompanhado com guitarras distorcidas e riffs elétricos. Depois vem "Creep", a música que salvou Pablo Honey de uma suposta decadência, é mais depressiva de som e letra, no refrão Thom Yorke diz: "mas sou um verme, sou um estranho, que diabos eu estou fazendo aqui?". Em "How do You?" o grunge fica mais animado. A playlist continua com guitarras gritantes a partir de "Stop Whispering", que leva um tom agradável e gentil. "Ripcord" possui uma violência deliciosa, com um tema mais parecido com os seguintes lançamentos da banda: menos romântico e mais sensacionalista, criticando mundo e sociedade. Os "cabeças de rádio" também tomam temas em relação aos que não acreditavam no potencial da banda em "Vegetable" e "Prove Yourself".
Pablo Honey, enfim, é um disco que merece ser apreciado principalmente para fãs de Radiohead, que tem um começo de carreira meio atordoado, e também pela sua contradição com o psicodélico posterior, que dá o gostinho de mel de Pablo Honey.

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